Você já se deparou com seu cachorro “ciscando” a terra depois de fazer xixi ou cocô?

Quer saber o porquê dele fazer isso, já que não é uma galinha?

Afinal, por que o cão cisca depois do xixi?

A resposta para essa pergunta é, na verdade, bem simples:

Essa é apenas mais uma das maneiras que seu cão tem para marcar o território.

Alguns parecem já nascer sabendo. Já outros, especialmente quando filhotes, podem adquirir essa mania observando e imitando os cães adultos.

Hormônios e cheiros

Como os excrementos contêm hormônios com odores próprios, ao chutar a terra para trás, os cães buscam espalhar seu cheiro pelo maior espaço possível do terreno.

Além desses cheiros, as “almofadinhas” das patas também contém glândulas odoríferas que, quando pressionadas, liberam uma substância que transmite o cheiro do cão.

Essa substância fornece informações que só podem ser identificadas através do poderoso olfato canino, como a saúde, peso, e até mesmo o tamanho do cão.

Para os cães mais sociáveis, é um bilhete que diz: “Veja, eu estive aqui!”

Já para aqueles mais dominantes, esse ato é para mostrar aos seus “rivais” que aquele é o seu território. Assim, ele “se torna dono” daquele pedaço de terra atingido, pois o local da urina e das fezes fica mais demarcado para os outros cães.

Por serem bem mais propensos à marcação de território, os machos costumam ciscar com mais frequência que as fêmeas. Porém, as cadelas também podem desenvolver esse hábito, principalmente no período do cio.

Cães castrados tendem à ser bem menos territorialistas. Portanto, se o pet for castrado quando filhotes, a chance de não apresentar esse comportamento é grande.

Chutando ou cavando?

Ciscar a terra pode bagunçar seu jardim, mas não tem relação com o ato de fazer buracos.

Os chutes são feitos com as patas traseiras, em qualquer direção. Esse comportamento é instintivo e o cão não deve ser castigado por fazê-lo, pois poderá afeta-lo psicologicamente.

Quando o cão tem a intenção de cavar, ele sempre usa as patas dianteiras. Nesse caso, ele sabe muito bem o que está fazendo e, caso o tutor se importe, deve ser repreender o animal.

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