Epilepsia: Como agir?
Nossos amigos possuem algumas doenças em comum conosco, e uma delas é a epilepsia!
Neste artigo:
Eplepsia
A epilepsia é um transtorno provocado por descargas elétricas no cérebro, o que faz com que o animal tenha convulsões repentinas, com ou sem perda de consciência.
Existem diversos motivos para um animal apresentar epilepsia.
Ela pode ser herdada geneticamente, adquirida através de traumas neurológicos, ou mesmo pode se apresentar como sequela da cinomose.
Sintomas
O sintoma comum entre todos os animais acometidos por essa doença, é a convulsão.
Outros sintomas são consequências decorrentes da intensidade dos ataques, que podem durar segundos, minutos, e até mesmo horas.
Quando o ataque é leve, o animal apresenta descoordenação da cabeça, e estica fortemente o pescoço, salivando excessivamente.
Nos ataques mais graves, o animal perde o controle de todo o corpo, se debatendo, movimentando as patas como se estivesse correndo, e chegando até mesmo à urinar.
O que fazer
Muito se fala em segurar o animal e puxar sua língua, para que ele não se machuque ou engasgue, porém, essas informações são equivocadas.
O correto à se fazer é retirar tudo que possa machucá-lo durante a convulsão e, se possível, colocar algo macio para que o animal não se machuque ao se debater.
Após esses cuidados, simplesmente aguarde, pois o ataque irá cessar.
Pós ataque
Logo após o termino das convulsões, seu animal ficará confuso e muito desorientado.
Para acalma-lo, você deve sentar próximo à ele, e conversar em tom calmo e baixo.
Ele também poderá se esconder, ter aumento de sede e apetite.
A recuperação após a crise pode ser imediata, ou demorar até 24 horas.
Cuidados
A epilepsia não tem cura, mas tem tratamento.
Se não tratada, cada ataque será mais severo, frequente e prolongado. O uso periódico de medicamentos é recomendado para controlar a evolução da doença.
Muito cuidado caso seu animal tenha acesso à escadas ou piscinas. Esses locais devem ser cercados, para evitar que ele caia durante um ataque.
Esses animais não devem ser cruzados, a fim de evitar que passem geneticamente a condição.
Atenção
Apesar de poder ser hereditária, a epilepsia não é transmitida através do contato com humanos ou outros animais.
Não abandone seu pet caso ele tenha essa condição.
Saiba mais
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