A dolorosa Displasia Coxofemural – Sintomas e Tratamento
Seu amigo não quer mais se levantar? Ele anda com o quadril abaixado?
Saiba tudo sobre a dolorosa Displasia Coxofemural!
Neste artigo:
Displasia
Muitos pensam que a displasia tem relação com a artrite, e que apenas cães idosos a desenvolvem. Porém, cães bem jovens também podem ser afetados por esse problema.
A displasia coxofemural começa a se desenvolver nos cães ainda jovens, normalmente surgindo entre os quatro meses e um ano de idade. Nessa fase de crescimento, ocorre uma instabilidade no quadril quando o desenvolvimento dos ossos não acompanha o dos músculos.
Motivo
A displasia é uma enfermidade hereditária, mas que também pode se desenvolver de acordo com o porte, a velocidade do crescimento, a raça, e o ambiente em que o pet vive.
Cães criados em locais pequenos, onde não possam se exercitar, tendem a desenvolver o problema.
Dependendo das posições que o pet é obrigado à adotar, seu quadril pode ser forçado em movimentos repetitivos, o que gera a displasia.
Predisposição
As raças mais afetadas geralmente são as de grande porte, como o Pastor Alemão, o Dogue Alemão, o Rottweiller e os Buldogues. Contudo, qualquer cão pode desenvolver a displasia.
Cães com sobrepeso também estão propensos, já que forçam sua estrutura física.
Diagnóstico
Alguns sinais podem ajudar o tutor à perceber se o pet tem displasia.
Geralmente, o cão passa a caminhar com dificuldade, além das passadas ficarem mais curtas. Muitos também começam à negar o passeio, ou pouco se esforçam para levantar.
Aos poucos, o cão começa a jogar todo o peso do corpo nos membros anteriores, pois não consegue mais suporta-lo com as patas traseiras. Com o tempo, esse comportamento também gera problema nas articulações dianteiras.
Exames
O raio-X é o exame mais efetivo para detectar a displasia coxofemoral.
Infelizmente, costuma ser um exame bem desconfortável para o cão, porém necessário, já que o ideal é deitá-lo com as pernas traseiras esticadas.
Com o exame o médico veterinário poderá classificar o estágio da displasia, que pode ser leve, moderada ou severa. A partir disso, cada animal recebe um tipo de tratamento específico, pois ele irá variar de acordo com o grau do avanço.
Tratamento
Exercícios moderados, através da fisio e a hidroterapia, são indicados para fortalecer a musculatura e melhorar a sustentação do quadril.
Estudos comprovam que a acupuntura também é bastante eficaz como auxiliar.
Normalmente, o veterinário solicita alterações na alimentação do pet, à fim de eliminar o sobrepeso e fornecer bons nutrientes para sua recuperação.
O uso de analgésicos e anti-inflamatórios também pode ser receitado para o alívio da dor, além da suplementação com condroitina e glucosamina para ajudar na recuperação da cartilagem.
Dependendo do grau da enfermidade, a intervenção cirúrgica pode ser a única alternativa.
Células-tronco
O avanço da medicina está aí, e os cães não foram deixados para trás.
Devido ao grande sofrimento trazido pela enfermidade, veterinários desenvolveram um tratamento revolucionário para salvar os portadores de displasia e outra doenças graves.
Mesmo sendo pouco difundido, o tratamento com células-tronco é extremamente eficaz e tem salvado diversos cães, inclusive no Brasil.
Trata-se de um tratamento rápido, indolor e acessível financeiramente!
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Prevenção
Para evitar o desenvolvimento da displasia, o tutor deve cuidar da dieta do animal e garantir que ele não se exercite além do que deve, pois o excesso também cria degeneração.
Além disso, a casa ou ambiente em que o animal vive não deve ter o piso liso, pois pode forçar a estrutura física do animal ao deslizar no chão.
Como trata-se de uma enfermidade hereditária, a melhor prevenção para a displasia é não permitir a reprodução entre animais que possuam o problema.
Castre seu amigo! Somente esse ato evitará inúmeros sofrimentos futuros.
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